Como o data-driven pode ajudar a vender mais

Como o data-driven pode ajudar a vender mais

Você já parou para pensar no quanto os dados que sua empresa gera diariamente podem ser valiosos? Estamos na era do data-driven, e quem aprende a usar essas informações de forma estratégica está sempre um passo à frente. Mas não se trata apenas de acumular números ou relatórios bonitos – é sobre entender, analisar e tomar decisões mais inteligentes que impulsionam resultados reais.

Como o data-driven pode ajudar a vender mais
Descubra como o data-driven impulsiona vendas. Evite erros estratégicos e tome decisões fundamentadas para o sucesso do seu negócio.

Eu sei que muitas vezes a quantidade de dados pode parecer esmagadora. Porém, quando você transforma esses dados em insights acionáveis, abre-se um universo de possibilidades para entender melhor o comportamento dos seus clientes, antecipar tendências de mercado e, claro, aumentar suas vendas.

Hoje, vou te mostrar como adotar uma abordagem data-driven pode ser um divisor de águas para o seu negócio, com exemplos práticos e estratégias para começar agora mesmo. Afinal, por que tomar decisões no escuro quando você pode usar a clareza que os dados proporcionam? Vamos juntos desvendar isso.

O que é data-driven?

Se você já começou a ter uma ideia do que significa data-driven com o que falamos até aqui, vamos aprofundar ainda mais o conceito. O termo pode ser traduzido como estratégia norteada por dados, mas ele vai além de apenas coletar informações.

Ser uma empresa data-driven quer dizer usar dados como base para todas as decisões estratégicas, desde operações do dia a dia até iniciativas de longo prazo.

Mas atenção: quantidade não é sinônimo de qualidade. Não adianta acumular uma avalanche de dados se eles não forem coletados de forma estruturada, analisados com as ferramentas adequadas e usados de maneira inteligente. Afinal, dados sem interpretação são apenas números.

Para implementar uma estratégia data-driven eficiente, é essencial reunir três elementos fundamentais:

  • Ferramentas tecnológicas;
  • Dados de qualidade;
  • Inteligência analítica.

Essa convergência transforma números brutos em insights valiosos, capazes de moldar o futuro de uma empresa.

E sabe o mais impressionante? Um estudo do Google revelou que, entre 2016 e 2018, foi gerada uma quantidade de dados que representa 90% de tudo o que existe disponível no mundo atualmente. Esse volume imenso de informações abre um leque de possibilidades, mas também reforça a importância de saber quais dados analisar e como utilizá-los para o sucesso do negócio.

Quer um exemplo prático? No caso de modelos de recorrência, como clubes de assinatura, entender quais são as métricas para acompanhar em um modelo de recorrência é fundamental. Métricas como churn rate, ticket médio e lifetime value ajudam a empresa a tomar decisões que impactam diretamente seus resultados.

Com isso, fica claro que adotar uma cultura data-driven é mais do que uma escolha; é um diferencial competitivo para qualquer organização que deseja crescer de forma sustentável.

Como o data-driven pode ajudar a vender mais?

Adotar uma cultura data-driven não é apenas sobre coletar e analisar dados; é sobre transformar esses dados em estratégias práticas que impactam diretamente o faturamento da sua empresa.

Hoje, mais do que nunca, as empresas precisam entender profundamente o comportamento dos consumidores, prever tendências e personalizar suas abordagens para se destacarem em um mercado competitivo.

Vamos falar, em cinco abordagens práticas, como o data-driven pode impulsionar suas vendas e colocar seu negócio em um patamar superior.

1. Entenda o melhor o comportamento do consumidor

Uma das principais vantagens do data-driven é a capacidade de analisar o comportamento dos clientes em tempo real. Através de ferramentas avançadas, é possível identificar padrões de consumo, preferências individuais e até mesmo prever as próximas compras dos consumidores.

Por exemplo, com base em dados históricos e análise preditiva, você pode oferecer produtos que realmente interessam ao seu público, no momento certo. Essa personalização aumenta as chances de conversão e melhora a experiência do cliente.

2. Segmentação mais precisa do público

Com uma abordagem data-driven, você pode segmentar seus clientes de forma muito mais detalhada e eficiente. Em vez de criar campanhas genéricas, você consegue agrupar consumidores com base em:

  • Faixa etária;
  • Localização geográfica;
  • Comportamento de navegação no site;
  • Frequência de compras;
  • Histórico de interações com a marca.

Essa segmentação permite criar campanhas direcionadas que falam diretamente com as necessidades de cada grupo, aumentando bastante as taxas de conversão.

3. Aprimorando o desempenho das campanhas de marketing

Imagine gastar menos com marketing e ainda obter melhores resultados. Com o data-driven, isso é possível. Os dados ajudam a identificar quais canais trazem mais resultados, quais tipos de anúncios têm maior impacto e até mesmo qual é o melhor horário para veicular suas campanhas.

Além disso, ao monitorar métricas em tempo real, você pode ajustar suas campanhas rapidamente, otimizando seu investimento e garantindo um retorno sobre o investimento (ROI) mais alto.

4. Melhorando a precificação e ofertas promocionais

Com dados precisos, é possível entender quais produtos têm maior demanda em determinados períodos, quais itens estão com estoque elevado e até quais preços o consumidor está disposto a pagar. Essa análise permite criar estratégias de precificação mais competitivas e rentáveis.

Além disso, o data-driven ajuda a desenvolver ofertas promocionais que realmente atraem o público, evitando promoções que corroem margens de lucro sem gerar vendas expressivas.

5. Identificando oportunidades escondidas no mercado

Uma empresa data-driven está sempre um passo à frente porque tem a capacidade de detectar oportunidades que passam despercebidas por concorrentes. A análise de dados pode revelar:

  • Novos nichos de mercado em ascensão;
  • Produtos ou serviços com alta demanda e pouca oferta;
  • Comportamentos emergentes de consumidores.

Ao aproveitar essas oportunidades rapidamente, você pode expandir sua participação de mercado e conquistar clientes antes mesmo que seus concorrentes percebam o potencial.

Todas as empresas estão prontas para o data-driven?

No início deste conteúdo, falamos sobre a importância de uma certa maturidade para que uma empresa consiga viver plenamente a cultura data-driven. Agora, vamos falar sobre como anda esse nível de maturidade entre as empresas brasileiras e entender o que isso significa na prática.

De antemão, é importante reforçar: nem toda empresa está preparada para adotar uma estratégia data-driven. Como já mencionamos, três pilares são indispensáveis para o sucesso: ferramentas certas, dados de qualidade e inteligência analítica. Esses elementos precisam trabalhar em harmonia para gerar resultados efetivos.

Para identificar se esses pilares estão funcionando bem, é fundamental compreender o nível de maturidade da empresa. Foi exatamente isso que o Google, em parceria com a Boston Consulting Group (BCG), fez em 2018 no estudo “A Jornada Rumo à Maturidade Digital no Brasil”.

Esse levantamento envolveu pesquisas quantitativas e qualitativas com executivos de mais de 60 empresas espalhadas por dez setores distintos, incluindo automotivo, alimentos e bebidas, serviços financeiros, telecomunicações e varejo. O objetivo? Descobrir como essas empresas utilizam dados em suas operações e estratégias.

O estudo revelou quatro níveis de maturidade digital no uso de dados, que servem como um mapa para identificar em que estágio uma organização se encontra. Conhecer esse nível é essencial para traçar os próximos passos e fortalecer uma cultura data-driven de forma progressiva.

Seja você de um setor mais tradicional ou digital, entender esses níveis é o ponto de partida para avançar na jornada de transformação e tornar sua empresa cada vez mais orientada por dados. Afinal, saber onde você está hoje é o primeiro passo para alcançar resultados extraordinários amanhã.

Por que tantas empresas ainda resistem ao poder dos dados?

O termo data-driven já não é novidade para o mercado, porém ainda vemos muitas empresas realizando estratégias e tomando decisões apenas no “eu acho”. Um erro gravíssimo que precisa ser combatido.

Por isso estamos compartilhando esse artigo. Além de mostrarmos a importância do data-driven , também apontaremos os reflexos dele sobre as vendas.

Essa debilidade das empresas na hora de utilizar o data-driven se comprova por meio do estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em parceria com o Google.

No estudo foi levantado que 38% das empresas utilizam apenas intuição e percepção de mercado para orientar suas decisões. Além disso, apenas 27% se consideram uma organização data-driven, ou seja, empresas que definem suas ações a partir das informações.

Não adianta apenas querer, é preciso poder querer. O que isso quer dizer? Na hora de implementar o data-driven é importante levar em consideração outro aspecto: será que a empresa está madura o suficiente para viver essa cultura.

Desvendando os níveis de maturidade dos dados nas empresas

A jornada para se tornar uma empresa verdadeiramente data-driven exige evolução e comprometimento em cada etapa. Desde a negligência total dos dados até a implementação de uma cultura sólida baseada em informações, as empresas passam por diferentes níveis de maturidade.

Compreender esses estágios é essencial para identificar onde sua organização está e como ela pode avançar. Abaixo, desvendamos os cinco níveis de maturidade dos dados nas empresas.

Data Negation (Negligência de dados)

Esse é o estágio inicial e mais desafiador. Empresas nesse nível ignoram completamente o valor dos dados, operando com base em suposições, experiência pessoal ou práticas tradicionais. Dentre as principais características, podemos mencionar as seguintes:

  • Inexistência de coleta ou armazenamento de dados estruturados.
  • Decisões tomadas exclusivamente com base em intuição ou convenções antigas.
  • Ausência de qualquer tecnologia ou ferramenta para análise de dados.

Empresas nesse estágio enfrentam grandes perdas competitivas, pois não conseguem acompanhar as demandas do mercado nem identificar oportunidades escondidas nos números.

Data Curious (Curiosidade por dados)

Nesse estágio, a empresa começa a reconhecer o valor dos dados e demonstra um interesse inicial em explorá-los para aprimorar seus processos e resultados. Apesar desse despertar, o uso ainda é restrito a áreas específicas, como vendas ou marketing, e não há uma integração sólida entre os setores.

O investimento em ferramentas básicas para análise de dados reflete essa curiosidade, mas a aplicação ainda é fragmentada e experimental.

Esse momento representa o início de uma transformação cultural, onde a organização começa a entender o impacto que os dados podem ter no negócio, embora ainda falte consistência e uma estratégia bem definida para aproveitar plenamente o potencial das informações disponíveis.

Data Try (Experimentação com dados)

No nível de experimentação, a empresa começa a aplicar os dados de forma mais consistente em sua tomada de decisão. Contudo, o uso ainda não é totalmente integrado e pode variar entre os setores. As principais práticas adotadas neste nível são:

  • Implementação de análises preditivas simples para prever vendas ou tendências.
  • Testes em campanhas de marketing, como segmentação baseada em comportamento do cliente.
  • Uso de dashboards para monitorar o desempenho de algumas áreas específicas.

Embora mais avançada que nos níveis anteriores, a experimentação ainda precisa de alinhamento estratégico entre os setores para atingir todo o potencial dos dados.

Data Safety (Segurança em dados)

Nesse estágio, as empresas compreendem a relevância da governança e da segurança dos dados, priorizando a qualidade e a proteção das informações que possuem. Ao mesmo tempo, começam a promover o compartilhamento desses dados entre diferentes setores, fomentando uma maior colaboração interna.

Entre os avanços estão:

  • Criação de políticas robustas de governança;
  • Uso de sistemas avançados para armazenamento;
  • Proteção de dados sensíveis;
  • Estruturação das informações de maneira integrada.

Esse momento é um marco importante na jornada para se tornar plenamente data-driven, pois estabelece as fundações necessárias para o uso estratégico e seguro dos dados em todas as áreas da organização.

Data Driven (Orientação por dados)

Alcançar o nível de orientação por dados representa a incorporação plena da cultura data-driven em todas as operações da empresa. Nesse estágio, os dados ocupam o centro de todas as decisões, sejam elas estratégicas ou operacionais.

A organização utiliza análises preditivas e inteligência artificial para guiar suas escolhas, aproveitando informações em tempo real para ajustar estratégias de maneira ágil e eficaz em diferentes setores.

A integração dos dados é total, permeando todas as áreas do negócio, o que permite uma adaptação rápida às mudanças de mercado e uma antecipação de tendências. Esse estágio simboliza o ápice da maturidade digital, onde os dados deixam de ser apenas um suporte e se tornam o motor principal que impulsiona o sucesso da empresa.

Confira alguns outros benefícios e argumentos para a utilização eficaz dos dados:

BenefíciosArgumentos
1. Foco no ClienteO levantamento e análise correta dos dados possibilita uma melhor compreensão das demandas dos consumidores e melhora da experiência.
2. Melhora a CompetitividadePor meio de uma análise prévia dos dados, é possível compreender situações que possam surgir no mercado.
3. Minimização de CustosQuando uma empresa toma decisões assertivas, aumenta a probabilidade de retorno positivo, os gastos de operação tendem a cair, assim como ocorre a diminuição dos maus investimentos.
4. Aumento de AgilidadePor meio do acompanhamento de dados é mais fácil identificar movimentações do mercado como oportunidades ou riscos, permitindo uma maior agilidade para reação.
5. Personalização de Produtos e ServiçosCompreender as preferências e necessidades dos clientes permite personalizar produtos e serviços, aumentando a satisfação e lealdade do cliente.
6. Identificação de Tendências de MercadoAnalisar dados permite identificar tendências emergentes e antecipar-se às mudanças no mercado, dando à empresa uma vantagem competitiva.
7. Otimização de Processos InternosA análise de dados ajuda a identificar gargalos e ineficiências nos processos internos da empresa, permitindo otimizações que resultam em maior produtividade e redução de custos.
8. Detecção de Fraudes e RiscosUtilizar dados para monitorar transações e comportamentos suspeitos pode ajudar na detecção precoce de fraudes e na mitigação de riscos financeiros.
9. Aprimoramento da Tomada de DecisãoCom dados precisos e atualizados, as decisões empresariais são baseadas em evidências sólidas, reduzindo o risco de erros e aumentando a probabilidade de sucesso.
10. Fomento à InovaçãoO uso estratégico de dados pode inspirar a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócios, impulsionando a inovação dentro da empresa e mantendo-a relevante no mercado.

Transforme dados em resultados com a estratégia certa

Chegar ao nível de maturidade data-driven pode parecer um desafio, mas os resultados falam por si: decisões mais inteligentes, estratégias mais eficazes e vendas melhores. Se você quer levar sua empresa para o próximo patamar e começar a aproveitar o poder dos dados, é fundamental contar com as ferramentas e o suporte certos.

Na Rits, somos especialistas em ajudar empresas a implementar soluções que geram impacto real. Nossa plataforma de venda recorrente foi desenvolvida para simplificar a gestão do seu negócio, enquanto você se concentra em usar dados para aumentar sua receita e fidelizar seus clientes.

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Sou o CEO da Rits, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e bacharelado em Ciências da Computação pela UFRN. Com mais de 15 anos de experiência como Startup Builder, liderei diversos projetos de TI, buscando sempre a inovação e a excelência.

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